Qual melhor suspensão para carro? Fixa, Ar ou Rosca?
Em uma palavra: Todas! Mas existem aquelas que são fabricadas com materiais de qualidade e outras nem tanto.
Cada tipo de suspensão pode fazer parte de um projeto diferente de customização automotiva. O que vai definir a melhor suspensão para o seu carro é a maneira como você irá utilizá-la. Por exemplo, uma preparação para corridas em autódromos é diferente de uma preparação para uso diário nas ruas.
Existem diversos tipos de suspensões especiais para carros, mas por enquanto vamos focar nas três mais populares no Brasil, a suspensão fixa, a suspensão a ar (também conhecida como pneumática) e a suspensão de rosca (também conhecida como Coilover).
Para carros que participam de corridas em terrenos específicos, a suspensão fixa pode ser uma boa solução, desenvolvida exatamente na altura e tipo de solo que o veículo enfrentará, absorvendo os impactos, dando mais estabilidade nas curvas e segurando o carro com mais segurança nas frenagens e largadas.
A suspensão de rosca pode ser utilizada para todos os terrenos, seja na rua ou nos autódromos, ela permite o ajuste da altura de forma manual para cada situação, acaba servindo também para rebaixar os carros de rua. Mas, por ser regulável ela pode ser desenvolvida no “meio termo”, o que pode agradar em alguns terrenos e outros não. O ideal é desenvolvê-la para os desafios que ela irá enfrentar, seja voltada ao conforto ou a performance.
A suspensão a ar, que vem se popularizando no Brasil, é uma das melhores opções para regulagem de altura do carro, o ajuste pode ser feito por controle remoto e permite que você suba ou desça o veículo a qualquer momento em questão de segundos. Porém, como no caso anterior, é necessário preparar os amortecedores de acordo com os terrenos que ele enfrentará. É importante saber que esses amortecedores podem se tornar o grande diferencial na questão do conforto.
Por exemplo, para quem gosta de andar rebaixado, o ideal é fabricar amortecedores com mais pressão e pouco curso, evitando assim o atrito com o solo. Isso removerá parte do conforto do veículo mas se enquadrará melhor no projeto.
Já para aquelas pessoas que preferem a suspensão a ar com o conforto original, fazer alguns cálculos e até testes em dinamômetros de amortecedores podem ajudar. A originalidade deles podem ser mantidas, mas talvez seja necessário um pequeno ajuste para compensar a pressão das bolsas, que é diferente das molas. Neste caso, não é recomendado andar rebaixado, pois, haverá mais contato do veículo com o solo.
A pergunta que muita gente se faz: Qual a durabilidade dessas suspensões?
A resposta é a seguinte: Todas são fabricadas para durar toda uma vida!
Ouvimos muitas reclamações da suspensão a ar no passado, que acabou gerando conflitos e muito humor entre pessoas que tinham “suspensão fixa VS suspensão a ar”. A história foi levada tão adiante que o título de “suspensão rebaixada” foi trocado por “suspensão fixa”, o que teoricamente não faz sentido, já que a suspensão fixa pode ser utilizada desde carro rebaixado até o famoso Bigfoot com suspensão elevada.
O conflito foi gerado por que as empresas de suspensões especiais estavam se adaptando ao novo mercado, então para evitar problemas indicavam apenas a suspensão fixa. Foi uma guerra parecida com a preparação do turbo em motores “carburados VS injeção eletrônica”. E sim! A bolsa da suspensão a ar dura muito tempo e não vai estourar se for de qualidade, caso contrário não seria utilizada no transporte coletivo e carros de luxo.
A recomendação mais importante para suspensões reguláveis é rodar na altura em que foi ajustada a cambagem e o alinhamento do veículo. No caso da suspensão a ar, pode ser necessário ajustá-los com mais frequência.
A guerrinha entre suspensão fixa e regulável já foi superada, a fabricação de suspensões especiais com qualidade está avançando e fica a critério do cliente escolher aquela que se adapta melhor a sua rotina e ao seu bolso, com tanto que seja um condutor responsável e que cuide bem do seu carro. Mas se você não entende nada do assunto procure “pegar de orelhada” os profissionais dessa área antes de comprar, explique qual sua intenção.
Vale lembrar que certas modificações podem aumentar o preço do seguro do seu carro.
Fonte: www.autocustom.com.br
Fonte: www.autocustom.com.br
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